Após anúncio da Aliança pelo Brasil, PSL afasta filhos de Bolsonaro e pretende expulsar Eduardo
Após o presidente Jair Bolsonaro anunciar sua desfiliação do PSL e a criação de seu próprio partido, a Aliança pelo Brasil, a liderança do PSL deve analisar no próximo dia 26, cinco pedidos de expulsão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Segundo fontes ligadas ao presidente do partido, Luciano Bivar (PE), existem elementos suficientes para que Eduardo perca o mandado de deputado.
Eduardo pode ser o primeiro de mais de 30 deputados que podem sofrer punições por terem escolhido o lado de Bolsonaro na disputa interna pelo comando do partido.
Na última terça (12), o PSL destituiu os diretórios do Rio e São Paulo, além de afastar Flávio e Eduardo do comando do partido nos respectivos Estados. A ideia agora é afastar por completo a influência de Bolsonaro da legenda.
Bolsonaro e Flávio não correm risco de perder o mandato, já que em 2015 o Supremo Tribunal Federal (STF) fixou entendimento, no qual a regra de fidelidade partidária vale apenas para mandatos proporcionais, como deputados e vereadores.
Cerca de 27 deputados afirmaram que pretendem acompanhar o presidente Bolsonaro. Porém, ao contrário do presidente Bolsonaro e do senador Flávio, os deputados devem permanecer no PSL até que a Aliança pelo Brasil seja reconhecida oficialmente, para que assim não corram o risco de perder o mandato.
As informações são da Terra.
Redigido por Paulo Camilo
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